Basta o verão chegar para os casos de otite externa se tornarem mais frequentes — o aumento chega a ser de 75% nessa época do ano. Associado ao banho de mar ou de piscina, o problema afeta principalmente as crianças, que costumam ter brincadeiras que facilitam a entrada de água nos ouvidos.
A otite se caracteriza por um processo inflamatório decorrente de contaminação por bactérias ou fungos. Quando alguém mergulha, qualquer ferimento na pele do canal auditivo pode ser porta de entrada para germes. Por isso, jamais deve-se introduzir cotonetes ou outros objetos nos ouvidos, pelo risco de pequenas lesões.
Dor, sensação de ouvido tampado, inchaço e presença de secreção (espessa, esbranquiçada ou amarelada e com odor ruim) são os principais sintomas da otite externa.
Procurar a ajuda de um otorrinolaringologista para tratar o problema é fundamental, pois a utilização de medicamentos inadequados no ouvido pode provocar até surdez permanente.
Outros erros comuns cometidos por quem sofre de otite é recorrer as receitas caseiras como pingar azeite e álcool no canal auditivo. Além do risco de piorar a infecção levando mais contaminação para dentro do ouvido, essas soluções caseiras não passam de mitos, pois não ajudam a aliviar a dor e muito menos a solucionar o problema.
Diabéticos devem ter atenção redobrada para prevenir a otite externa, já que ela pode se manifestar de forma mais aguda nesses casos